A escravidão é
uma prática muito antiga, talvez, por essa razão a sua ação seja tão comum, na
sociedade. Por interesses particulares, foram criadas leis, abolindo a
escravidão… Nos dias atuais questionam a persistência de uma estrutura moderna
de trabalho escravo, onde apresentam o sofrimento dos pobres, as injustas
sociais e discutem anormalidade para uns e normalidade para outros como moral e
imoral. Seria o capitalismo, o mantenedor dessa atividade? O trabalho escravo
foi abolido pelo decreto da Princesa Isabel?
A dura
realidade Brasileira mostra que a escravidão, não foi abolida. Ela se inova
constantemente. E apesar das leis estarem avançadas ou buscando fazer
reparações em algumas das mazelas deixadas por essa vergonha na história da
humanidade. Falta muito para humanizar as pessoas que escravizam e as que são
escravizadas. O capitalismo, sem duvida alguma assume a posição de senhor e
patrono dessa calamidade. Principalmente pela lógica do consumismo, da
globalização, produção em alta escala tecnológica e altos padrões de vida,
dentre outros.
Mas, o que
fazer com o modelo individualista dessa sociedade? Será possível encontrar
meios e formas concretas, para reduzir, acabar ou sensibilizar esse triste e
velho conceito ou preconceito do homem?
As Leis, que
são aprovadas refletem mais as propagandas de marketing - comunicação e
objetivos particulares dos governos. Do que atingir as causas das desigualdades
sociais. Servem apenas para emocionar e às vezes encher de esperanças as
pessoas que sofrem. O sistema é um câncer.
Quando trabalha é apenas pela cura pessoal, superficial e particular, ou
seja, lucro. Ao invés de cuidar,
proteger e agir na causa que deixa saudável a sociedade…
Os escravos do trabalho se humilham, para
sobreviver, para manter o mínimo possível das necessidades básicas de suas
Famílias. É vergonhoso e desumano, quando se tem a reflexão que existem pessoas
que trabalham para roubar desses miseráveis, alegando criar ou defender seus
direitos ou ate mesmo respeita-los… É imoral, assim como anormal, abominável
essa praga escravocrata que aprisiona, maltrata e fere a dignidade de crianças,
jovens, adultos e idosos.
Na verdade as
consequências irreparáveis da maldade tanto de quem escraviza como de quem é
escravizado, precisam ser perdoadas e todos serem reeducados, para construir
uma nova sociedade…
Se o trabalho passar a ser
valorizado, as pessoas trabalhar menos e ganhar o necessário, ter seus dignos
direitos respeitados, dentro de uma ética humana e regra de vida. Com solidariedade e amor, conservando e
preservando a vida. O resultado seria: amor o tesouro escondido no coração e felicidade
a chave para à paz consigo e com o irmão.
Cosme Santos
Evangelista
21/08/12
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