30 de agosto de 2012

SANTIDADE


QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2012




"Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, "como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia" (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus.  Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13).  É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras." Papa Bento XVI

Sim. O sentido da nossa vida está em unirmo-nos a Deus em amor, em corresponder aos sonhos de Deus. Devemos permitir a Deus "viver a Sua vida em nós" (Madre Teresa). Isto significa ser santo. [342]

24 de agosto de 2012

TRABALHO ESCRAVO: REALIDADE OU MITO DO SISTEMA



           
A escravidão é uma prática muito antiga, talvez, por essa razão a sua ação seja tão comum, na sociedade. Por interesses particulares, foram criadas leis, abolindo a escravidão… Nos dias atuais questionam a persistência de uma estrutura moderna de trabalho escravo, onde apresentam o sofrimento dos pobres, as injustas sociais e discutem anormalidade para uns e normalidade para outros como moral e imoral. Seria o capitalismo, o mantenedor dessa atividade? O trabalho escravo foi abolido pelo decreto da Princesa Isabel? 

A dura realidade Brasileira mostra que a escravidão, não foi abolida. Ela se inova constantemente. E apesar das leis estarem avançadas ou buscando fazer reparações em algumas das mazelas deixadas por essa vergonha na história da humanidade. Falta muito para humanizar as pessoas que escravizam e as que são escravizadas. O capitalismo, sem duvida alguma assume a posição de senhor e patrono dessa calamidade. Principalmente pela lógica do consumismo, da globalização, produção em alta escala tecnológica e altos padrões de vida, dentre outros.

Mas, o que fazer com o modelo individualista dessa sociedade? Será possível encontrar meios e formas concretas, para reduzir, acabar ou sensibilizar esse triste e velho conceito ou preconceito do homem?

As Leis, que são aprovadas refletem mais as propagandas de marketing - comunicação e objetivos particulares dos governos. Do que atingir as causas das desigualdades sociais. Servem apenas para emocionar e às vezes encher de esperanças as pessoas que sofrem. O sistema é um câncer.  Quando trabalha é apenas pela cura pessoal, superficial e particular, ou seja, lucro.  Ao invés de cuidar, proteger e agir na causa que deixa saudável a sociedade…

  Os escravos do trabalho se humilham, para sobreviver, para manter o mínimo possível das necessidades básicas de suas Famílias. É vergonhoso e desumano, quando se tem a reflexão que existem pessoas que trabalham para roubar desses miseráveis, alegando criar ou defender seus direitos ou ate mesmo respeita-los… É imoral, assim como anormal, abominável essa praga escravocrata que aprisiona, maltrata e fere a dignidade de crianças, jovens, adultos e idosos.

Na verdade as consequências irreparáveis da maldade tanto de quem escraviza como de quem é escravizado, precisam ser perdoadas e todos serem reeducados, para construir uma nova sociedade…
        
            Se o trabalho passar a ser valorizado, as pessoas trabalhar menos e ganhar o necessário, ter seus dignos direitos respeitados, dentro de uma ética humana e regra de vida.  Com solidariedade e amor, conservando e preservando a vida. O resultado seria: amor o tesouro escondido no coração e felicidade a chave para à paz consigo e com o irmão.



Cosme Santos Evangelista
21/08/12