21 de dezembro de 2013

MENSAGEM NATALINA

NATAL

Tempo de reflexão, amor, alegria e esplendor.
A caminhada do natal tem um brilho de valor.
Valorizar a essência da Vida,
Naturalmente ferida, pelo egoísmo,
Daquele que aos bens materiais se apegou.

É necessário educar-se.
A educação deve ser como semente,
Plantada no homem, regada, para a transformação,
Escolhida e cuidada, nascida no coração.

Essencial são os bens, que haveríamos de ter,
Partilhar deveria ser nosso maior prazer,
Não o dinheiro, que parece ter primazia,
Mas outros motivos, que nos trazem alegria...

Esse estado de unidade e capacidade de ação,
Chamo educação, que como brasa apagada,
Precisa do auxilio da alma, para o amor ascender.
Queimando com a justiça a maldade e fazendo o Bem renascer.

O homem precisa ser como taça, criado perfeitamente,
Para grandes bens receber.
O conhecimento precisa ser como o vinho, que criado e produzido com carinho,
O homem possa preencher...

Na festa deste ano, presenteie sua família,
Ame e respeite a vida, a natureza e toda criação.
Tenha um feliz natal e um próspero ano novo,
Pacifico e esperançoso, cheio de confiança, amor e realizações,
Deixe-se lapidar pela Vida e ensine a verdade que a Graça nasceu pra te dar...
Feliz Natal e um 2014 Cheio de Paz e Realizações!
 
São os votos de Cosme Santos Evangelista e Família



25 de setembro de 2013

O devir universal

O devir universal   


Publicado por: odsson ferreira



O devir universal das coisas era a principal preocupação de Heráclito. Por causa da constatação da universal transformação de tudo, induziu que fosse o fogo o elemento principal. Porquanto se apresenta eminentemente móvel. Afirmando enfaticamente que tudo flui e nada permanece 25. Qualquer fosse o componente básico, a partir dele derivariam todas as coisas, através de uma geral mobilidade. Não insiste Heráclito no mesmo fogo, e concordaria fosse outro este elemento básico, desde que melhor explicasse a hipótese da geral mobilidade.
O mobilismo incorre em várias perguntas, dentre as quais importa começar pela forma desta alteração contínua. Dar-se-ia a alteração mais fundamentalmente na mesma estrutura do elemento em mudança ao modo do hilemorfismo26 (por substituição das determinações)? Ou se daria ao modo do atomismo (por disposição das partes, quer por complexificação, quer por simples condensação e rarefação)?
É difícil de decidir qual fora a precisa maneira de pensar de Heráclito. Ou seguiu inteiramente a Anaximandro, com quem já se assemelha por ter substituído o ápeiron indeterminado, por um elemento semelhante pela mobilidade, o fogo, e então o fogo se transformaria ao modo hilemorfista, pela substituição substancial das formas. Ou seguiu a Anaxímenes, nesta outra parte, referente às mudanças, que o terceiro e último filósofo de Mileto concebia como simples rarefação e condensação das partículas, sem que elas mesmas individualmente se alterassem. A aparência exterior do fogo parece conduzir à interpretação hilemorfista: então Heráclito à mesma maneira como Anaximandro, teria prenunciado o hilemorfismo aristotélico. Uma passagem de Platão sugere exatamente isto:
"Não declarou Heráclito que tudo está em movimento? E que nada permanece parado? Comparando a realidade ao curso de um rio, ele disse: duas vezes no mesmo rio não colocarás teu pé" 27 .
O "tudo flui, ou tudo está em movimento" contém o sentido hilemórfico da mudança da forma. De outra parte, porém, "condensação" e "rarefação", usadas com referência à Heráclito, são tipicamente atomistas, estas expressões não deixam clara a tese do mobilismo, senão pelo contexto.
"Hipaso de Metaponte e Heráclito de Éfeso também admitem um só (princípio) movente e limitado (finito), que seria o fogo. Tudo nasce do fogo por condensação e rarefação, e tudo se resolve no fogo, sendo ele a única natureza substancial. Pois diz Heráclito, tudo se troca por fogo, e fogo por tudo. A ordem do cosmos e sua transformação em tempo limitado obedece a uma necessidade prefixada"28.
"Heráclito suprimiu o repouso e a estabilidade no todo, pois isto é próprio dos mortos. Atribui o movimento a todas as coisas: Eterno às eternas; transitório às transitórias" 29 .
"Não é possível descer duas vezes ao mesmo rio, segundo Heráclito, nem tocar duas vezes uma substância transitória no mesmo estado: por via da impetuosidade e da velocidade da transmutação, aflui e reflui, avança e retrocede, ou melhor, nem de novo, nem mais tarde, mas no mesmo instante, se congrega e se desagrega, se junta e se disjunta" 30 .
Mas que Heráclito também ensinava a geração e a corrupção do cosmo, provam-no estas palavras suas:
"transmutações de fogo: primeiro o mar; e do mar, metade terra e metade turbilhão ígneo, o que significa que é o fogo, mediante o qual o Logos ou Deus rege o todo, que, transmudado em ar, se volve em humor, o qual é, por assim dizer, o sêmen da ordenação cósmica, o que ele denomina: Mar.
Do mar renasce a terra e o que entre a terra e o céu se encontra. Mas de que maneira o cosmo regressa à ordem primordial e como se dá a deflagração 31, isso claramente o exprime assim: (a terra) derrama-se qual mar, a medida da mesma lei que prevalecia antes que este se transmutasse em terra" 32.
Clemente de Alexandria com suas palavras fez a seguinte afirmação: Heráclito de Éfeso, quando ensina que um cosmo é eterno e outro transitório, sabendo ele, todavia, que este (o transitório), no que respeita à organização, não é diverso daquele (o eterno) que possui certa estrutura.
Mas que ele tenha considerado como eterno o cosmo, aquele que consiste de toda a substância, estruturado como quer que seja, isto claramente o revela, dizendo: - Este cosmo, que é o mesmo para todos, nem Deus nem homem algum o fez; sempre foi, é e será um fogo eternamente vivo, que se alumia por medida e por medida se apaga" 33 
http://www.filosofiaclassica.templodeapolo.net

8 de setembro de 2013

FILOSOFIA POLITICA, A PARTIR DO MITO DA CAVERNA DE PLATÃO





Segunda-feira (21/11) dia de nosso Senhor Jesus Cristo, acordei com uma dor de cotovelo medonha, não por mulheres, mas por umas aulas que tive no “Seminário” (Marista) de filosofia. Uma aula muito interessante foi à reflexão do Mito da Caverna de Platão. Na época minha visão era Metafísica e religiosa Cristã. Infelizmente minha visão política não era tão aguçada como agora. Porém aproveito agora para analisar a política e as redes sociais a partir da alegoria da Caverna de Platão, para vermos como esse Mito hoje em dia é tão atual. 
Num breve resumo do Mito para o leitor se situar na discussão: “Imagine uma caverna e dentro dela pessoas que nasceram e cresceram nesse espaço, todos acorrentados e presos do mundo exterior. Na caverna apenas uma fresta por onde passa um feixe de luz. Os seres só vêem a parede da caverna e nela sombras e vozes, pensam que essas sombras advindas do mundo exterior são reais. Um dos homens consegue fugir e ir de encontro com o mundo exterior, em contato com o mundo exterior percebe que tudo que via na parede eram apenas sombras e fantasias. Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá sérios riscos - desde o simples fato de ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras”. Eis o grande dilema de que tenta conscientizar o povo...
Meus escritos nem sempre são compreendidos e muitas vezes ameaçado por represálias, e até perseguido por pessoas que estão no poder e na aceitam críticas. Numa democracia os governantes precisam aceitar às críticas que advém de quem pensa de modo diferente. Já imaginou se todos os seres humanos pensassem de um modo só, o que seria de nós mortais? O belo da democracia é permitir pensamentos múltiplos, alternância no poder e oportunidades iguais para todos, sem nenhum tipo de preconceito. Nem tudo que escrevemos é verdadeiro, mas no meio de tantos escritos, existe uma vontade de acertar e conscientizar a massa para perceberem que existe um mundo exterior sem alienação, palpável aos sentidos.
Quando me defronto com a mídia áudio-visual recordo da Alegoria e vejo tantas pessoas acreditarem que o que vêem na TV é verdadeiro, tantos nos telejornais, novelas, documentários, falas de políticos, programas dos partidos políticos com suas mentiras, anúncios dos governantes tentando enganar o povo. É uma pena que nem todo mundo teve a oportunidade de uma formação filosófica e a própria escola não prioriza essa disciplina, por isso tantos cegos em nossa sociedade, pensando que o mundo é feito por sombras.
Os políticos são os mais mentirosos, apresentam para o povo apenas sombras e muitas acreditam que o mundo real é esse propagado por políticos que enganam o povo em benefício próprio. Sobem no palanque e discursam com uma oratória que se dilui na primeira brisa, vejo a platéia como os prisioneiros da caverna que pensam que tudo que eles falam é verdade.  
De modo geral a sociedade capitalista é uma grande enganação. A sociedade é um grande telão onde é apresentado ao público aquilo que interessa aos grandes grupos econômicos que não tão nem aí para povo, natureza, esperança, futuro... O que vale é o lucro imediatista.
As redes sociais com a propagação da internet é a grande ilusão. No fundo as pessoas gostam de ilusão, porque o sofrimento é menor, nem todos nasceram para encararem a realidade nua e crua. Como dizem os mais velhos (sábios), é preciso sangue no olho para encarar a vida. De todos os seguimentos da sociedade não existe um tão maléfico como as redes sociais, sem menosprezar o lado bom das redes, mas existe muita mentira por trás dessas redes que fazem de tudo para enrolar o povo.
O Mito da Caverna foi uma alusão ao Filosofo Sócrates que tentou conscientizar a juventude de seu tempo e foi morto, acusado de corromper a juventude. Hoje tantos mártires tentam lutar por uma sociedade mais justa e acabam mortos pelos que detém o poder político e econômico, mas a luta continua, só abandona a luta os covardes e os interesseiros.

Blog do Professor Wellington Pinto: FILOSOFIA POLITICA, A PARTIR DO MITO DA CAVERNA DE...

Blog do Professor Wellington Pinto: FILOSOFIA POLITICA, A PARTIR DO MITO DA CAVERNA DE...: Segunda-feira (21/11) dia de nosso Senhor Jesus Cristo, acordei com uma dor de cotovelo medonha, não por mulheres, mas por umas aulas que ...

30 de agosto de 2013

VIDA ELEMENTAR

VIDA ELEMENTAR
Seres vivos,
Formado ou gerado.
Durante a vida, vai precisar:
Fogo, água, terra e ar…
Passado e futuro,
Visão de um mundo.
Sente os segundo,
Vida elementar…
Respeitar vai te salvar
Agredir vai ferir
Responsável vai agir
Objetividade é o inicio ou fim.
Reflexo, refletir
Que tens aqui
Elemento, que fez surgir,
Vida boa ou ruim…
Parar, seguir.
Construir, destruir.
Faça o instinto,
Ideal surgir…

VERDADE

VERDADE
O que você sabe?
Qual o pouco que sabe?
Busque a filosofia, 
Pois quem sabe,
Conheceras alguma verdade.
Sabendo um pouco,
O que é a verdade;
Poderás então,
Buscar ou viver
A felicidade. 

12 de abril de 2013


11/04/2013 - 20h45 Especial - Atualizado em 11/04/2013 - 21h23

Estatuto da Juventude: senadores ainda buscam consenso em regras da meia-entrada

 Soraya Mendanha
Apesar de a votação do Estatuto da Juventude (PLC 98/2011) ter sido confirmada para a próxima terça-feira (16), persistem divergências em relação a pontos do texto, que trata dos direitos das pessoas de 15 a 29 anos. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), por exemplo, deve questionar em Plenário a exclusão de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 da regra geral de meia-entrada em eventos culturais e esportivos para estudantes e jovens comprovadamente carentes.
Emenda do senador Wellington Dias (PT-PI), aceita pelo relator do projeto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senador Paulo Paim (PT-RS), excetuou a Copa e as Olimpíadas da meia-entrada. Entretanto, Randolfe, encarregado de emitir parecer pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), propõe uma nova emenda que suprime a de Wellington.
Na avaliação de Randolfe, em um momento em que se busca a ampliação dos direitos dos jovens, não é aceitável um retrocesso em relação à meia-entrada para atender a interesses meramente comerciais dos organizadores dos eventos.
- Busca-se, com a supressão [da emenda de Wellington], garantir o acesso a tais eventos ao maior número possível de estudantes e jovens em formação, já que, como é de conhecimento geral, é através do exemplo que jovens e adolescentes buscam se iniciar nos esportes. A restrição à meia-entrada sinaliza que o estatuto pode vir a ser novamente relativizado no futuro, para atender a interesses casuísticos - afirmou.
Wellington explicou que, por se tratar de eventos internacionais, o ideal é que sejam válidas as regras internacionais. Ele disse acreditar na manutenção de sua emenda.
- O Estatuto é uma lei que vai valer para o resto da vida. Nós estamos falando de eventos de quatro, cinco ou seis meses.Eles compreenderam que não tinha como a gente alterar um tratado internacional do qual o Brasil é signatário - disse.
Wellington Dias também acredita que os espetáculos artísticos devem ter um "teto" para os ingressos de meia-entrada. Segundo ele, a pedido dos artistas, diversos líderes entraram em acordo para que a meia, no caso de eventos promovidos por entes privados, seja limitada a 40% dos ingressos.
- Eu acho que há uma tendência de aprovar com essa alteração – destacou.
A proposta, na forma aprovada pela CAS, ainda assegura aos estudantes que comprovarem renda familiar de até dois salários mínimos a ocupação de dois assentos de forma gratuita em ônibus interestaduais e de mais dois lugares com desconto de 50%, outro ponto que pode ser tema de debate no Plenário.
Se aprovado, o projeto voltará para análise da Câmara dos Deputados, por ter sofrido alterações no Senado.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
www12.senado.gov.br

3 de abril de 2013

Estatuto da Juventude


15/02/2012 - 14h56 Comissões - Constituição e Justiça - Atualizado em 15/02/2012 - 14h56

CCJ aprova Estatuto da Juventude depois de polêmica sobre confecção de carteira estudantil




[Foto: senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)]

Passadas três horas de discussão e muita polêmica em torno da emissão da identidade estudantil, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (15), parecer do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) ao projeto do Estatuto da Juventude (PLC 98/2011). Além de emendas próprias, Randolfe decidiu incorporar ao texto proveniente da Câmara sugestões dos senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Alvaro Dias (PSDB-PR), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Pedro Taques (PDT-MT). A matéria segue, agora, para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Um apelo do presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), convenceu Demóstenes a desistir dos destaques para votação em separado em quatro pontos: faixa etária de cobertura do estatuto; meia-entrada em espetáculos financiados com recursos privados; desconto em passagens de transporte interestadual; e confecção da carteira de estudante. Após abrir mão de apresentar voto em separado à matéria, o senador por Goiás decidiu voltar a discutir esses temas na CAS e nas comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que também vão examinar o PLC 98/2011.
Idade e meia-entrada 
Embora tenha elogiado as contribuições dos senadores, Randolfe não abriu mão de manter como beneficiários do estatuto as pessoas de 15 a 29 anos. Segundo justificou, sua posição segue recomendação da Convenção Iberoamericana de Juventude. Demóstenes defendia a redução da faixa para 18 a 21 anos.
Em relação à meia-entrada para estudantes em espetáculos culturais, de lazer e esportivos, Randolfe também não reviu sua proposta de limitar o benefício a 50% da capacidade do espaço em eventos financiados pelo Programa Nacional de Cultura e a 40% da lotação nos bancados com recursos privados. Demóstenes reivindicou a restrição da venda desses ingressos promocionais às apresentações patrocinadas ou subsidiadas exclusivamente pelo poder público, por entender que a classe artística não pode arcar com esse ônus financeiro.
Apesar de Demóstenes ter apoiado a decisão de Randolfe de excluir do texto o desconto generalizado de 50% nas passagens de transportes intermunicipais e interestaduais, ele divergiu da decisão do relator de reservar - apenas no transporte coletivo interestadual - duas vagas gratuitas por veículo para jovens com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Ocupados esses assentos, ainda haveria mais duas vagas por veículo com desconto mínimo de 50% para estudantes nessas mesmas condições.
Exclusividade
O debate mais acirrado ocorreu quando Demóstenes, Pedro Taques e Alvaro Dias questionaram a exclusividade dada para a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), bem como a entidades estudantis estaduais e municipais a elas filiadas, confeccionarem as carteiras de estudante.
A princípio, o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) propôs uma saída para afastar uma eventual inconstitucionalidade do projeto ao se estabelecer essa limitação: suprimir o termo "exclusivamente" do dispositivo.
De início, a proposta foi acatada pelo relator. No entanto, a medida não deixou satisfeitos os três senadores que levantaram a crítica. Em sua avaliação, só a substituição do termo "exclusivamente" por "preferencialmente" livraria o estatuto de inconstitucionalidade. Demóstenes considerou ainda uma afronta à Constituição o projeto listar entidades encarregadas da emissão da carteira estudantil, mesmo admitindo-se que outras também possam fazê-lo.
- Vamos dirigir uma lei para beneficiar determinadas pessoas jurídicas, que são respeitáveis, mas isso é inconstitucional - argumentou Demóstenes.
O consenso foi possível quando Randolfe concordou em ajustar o texto. Ao fazer isso, acabou acatando parcialmente emenda de Alvaro Dias que também garantia a gratuidade da carteira para estudantes comprovadamente carentes. Essa emenda resgatava ainda o espírito daMedida Provisória 2.208/01, que acabou com a exclusividade de algumas entidades na expedição da identificação estudantil.
Para ver a íntegra do que foi discutido na comissão, clique aqui.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
www12.senado.gov.br/noticias

20 de março de 2013

EU ETIQUETA



Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Carlos Drummond de Andrade

2 de fevereiro de 2013

DIVERSIDADE E INTEGRAÇÃO MARCAM INICIO DAS ATIVIDADES DO 1º ENCONTRO NACIONAL DE JUVENTUDE DA RACID


01.02.2013 - Diversidade e integração marcam início das atividades do 1º Encontro de Juventude da Recid

1 de fevereiro de 2013
Começou na manhã de quinta-feira (31/1) o 1º Encontro de Juventude da Rede de Educação Cidadã (Recid). O início das atividades foi marcado por dinâmicas de integração e manifestação cultural dos cerca de 120 jovens que participam até domingo (03/02) do Encontro.
Estiveram presentes na mesa de abertura a secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, o  secretário nacional de Articulação Social, Paulo Maldos, o diretor de Participação Social, Pedro Pontual, e o secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Diogo Santana.
Severine Macedo iniciou sua fala lembrando que o jovem brasileiro é o segundo mais otimista do mundo, levando em conta as aspirações, os valores e as preocupações atuais juventude, de acordo com a pesquisa “A Juventude do Mundo", feita pela Fundação para a Inovação Política da França. Para a secretária, este momento é muito importante para ampliar o tema da juventude na pauta da Recid. Ela ainda lembrou que a construção e implementação de políticas e programas como o Plano Juventude Viva, o Participatório da Juventude e as pautas da Juventude Rural só são capazes de acontecer por meio da participação dos movimentos e organizações da sociedade civil.
Já o secretário-executivo da Secretaria-Geral, Diogo Santana, saudou a importância da diversidade dos jovens presentes no Encontro. Para ele, durante esses dias o desafio será não apenas discutir políticas públicas, mas como sujeitos estratégicos esta geração tem a responsabilidade de discutir políticas com incidência no Brasil de forma humana, solidária e fraterna.
Várias oficinas e plenárias marcam as atividades do Encontro, entre eles  a “Roda de conversa: Movimentos Sociais e Juventude”, que acontece nesta sexta-feira (1º/2). A atividade abordará, entre outros assuntos, o Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra (Juventude Viva). Já no sábado (2/2), uma oficina será ministrada pelo coletivo Fora do Eixo com abordagem em midialivrismo, Participatório Juvenil e webcidadania.
Para acompanhar o que está acontecendo no encontro, acesse a página no Facebookhttp://www.facebook.com/1oEncontroNacionaldeJuventudesdaRECID
http://www.juventude.gov.br/noticias

18 de janeiro de 2013

RODA DE POESIA



Caros Poetas e Escritores,
 
Amigos e Amigas da Revista Artpoesia,
 
 
Convidamos a todos/as para participar da Roda de Poesias - Apresentação da edição nº 103 da Revista Artpoesia.
 
Data: 21 de janeiro de 2013
Horário: 17 às 19hs
Local: Espaço Quadrilátero da Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Rua General Labatut - Barris - Salvador - Bahia
 
Haverá um Recital de Poesias com a participação de vários poetas dos diversos grupos de poesias de Salvador,
do lançamento da edição nº 103 da revista Artpoesia, exposição de camisas e CD's, poemas postais, livros e outros artigos literários.
 
 
PARTICIPE!!!
 
 
José da Boa Morte
Coordenador do Artpoesia
Tel.  (71) 9155-6828